Rituais

A longa Vigília

Pouco antes no começar o por do sol é reunido a matilha em volta de uma grande fogueira no meio do Caern, o que para muitos pareceria uma fogueira de São João devido ao tamanho (8 metros) e a disposição da montagem, mas um olhar mais detalhista e minucioso revela diversas ervas e alguns ossos de presas abatidas, fazendo com que o seja sentido gnose junto ao fogo. O Caern esta enfeitado com diversos tipos de troféus de guerra, de cabeças, fileira de dentes e crânios da Wyrm.

No momento em que tds estão juntos, peço a licenca a todos os espiritos naturais e minerais que compoem o e Caern e explico a tds que este é o Ritual da Vigília, o que marca o inicio do Outono, o momento em que os dias compridos dão lugar as noites longas. Sabemos que naturalmente humanos costumam guerrear durante o dia, mas nós sabemos que a nossa grande guerra ocorre a noite, na grande escuridão de todos os planos e que estas horas a mais serão mais difíceis. Por tanto este é um ritual feito para aguçar-lhes o apetite pelas batalhas que virão.

Passo a palavra a grande Natalie Lothar e ao Theo Crahan , para que ambos possam narrar as suas mais gloriosas batalhas e as proezas em nome de gaia, enquanto dou inicio aos cânticos.

Quando o sol mergulha no horizonte, começo a entoar louvores a Hélios (sol), agradecendo-o por suas bênçãos durante o verão e orando pela segurança do Celestino no inverno iminente. E depois louvores a Luna e roga por sua ajuda nas longas noites por vir. Dedico todos os feitos dos anos anterior a Luna, a seu irmão Hélios e a sua irmã Gaia, e promete que o ano vindouro será igualmente glorioso, com a bênção de Luna. Na conclusão do ritual, os Garou arremessam o maior número possível de troféus na fogueira, destruindo suas lembranças tão duramente adquiridas como um sinal de fé e de que conseguirão muitas mais no ano seguinte.



Paulo dos Muitos Caminhos
Cria de Fenrir
Theurge